Space Today TV Ep.68 - Os Últimos Resultados Científicos da New Horizons Sobre Plutão
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De possíveis vulcões de gelo até luas cambaleantes, a equipe de ciência da New Horizons, da NASA, está discutindo mais de 50 descobertas feitas em Plutão, essa semana no 47 Congresso da Divisão para Ciência Planetária da Sociedade Astronômica Americana, em National Harbor, Maryland. Os dois grandes criovulcões são grandes feições medindo dezenas de quilômetros de diâmetro e alguns quilômetros de altura. “Essas são grandes montanhas com um grande buraco no seu cume, e na Terra, isso normalmente significa uma coisa – um vulcão”, disse Oliver White, pesquisador de pós-doutorado da New horizons no Ames Research Center da NASA, em Moffett Field, na Califórnia. “Nada como isso tem sido visto nas profundezas externas do nosso Sistema Solar”, disse Jeffrey Moore, líder da equipe de Geologia, Geofísica e Imageamento da New Horizons, no Ames. A superfície de Plutão tem uma idade variada – de antiga, intermediária, até relativamente jovem – de acordo com novas descobertas da New Horizons. Para determinar a idade de uma superfície do planeta, os cientistas contam as crateras de impacto. Quanto mais cratera de impacto existir, mais antiga é aquela região. A contagem de crateras das áreas superficiais em Plutão, indicam que essas regiões datam de um período logo depois da formação dos planetas do nosso Sistema Solar, a cerca de 4 bilhões de anos atrás. “Nós mapeamos mais de mil crateras em Plutão, com uma grande variedade de tamanho e aparência”, disse o pesquisador de pós-doutorado Kelsi singer, do Southwest Research Institute (SwRI), em Boulder, no Colorado. “Entre outras coisas, eu espero estudos de crateras como esse para nos dar uma importante ideia sobre como essa parte do Sistema Solar se formou”. A contagem de crateras estão dando ideias para a equipe da New Horizons sobre a estrutura do próprio Cinturão de Kuiper. A escassez de crateras menores em Plutão e na sua maior lua Caronte, indicam que o Cinturão de Kuiper, que é uma região não explorada do Sistema Solar Externo, provavelmente teve poucos objetos menores do que previam os modelos. Isso leva os cientistas da New Horizons a duvidarem do modelo de longa data de que os objetos do Cinturão de Kuiper se formaram pela acumulação de objetos menores – com menos de uma milha de largura. A ausência de pequenas crateras em Plutão e Caronte suportam outros modelos teorizados de que os objetos do Cinturão de Kuiper com dezenas de milhas de diâmetro podem ter se formado diretamente, no seu tamanho atual, ou perto dele. De fato, a evidência que muitos objetos do Cinturão de Kuiper podem ter nascidos grandes, deixam os cientistas animados com o próximo alvo potencial da New Horizons, o KBO de 40 a 50 quilômetros, denominado de 2014 MU69, que pode oferecer a primeira imagem detalhada de um verdadeiro bloco fundamental na construção do Sistema Solar. A missão da New Horizons também está trazendo uma nova luz sobre o fascinante sistema de luas de Plutão, e suas propriedades incomuns. Por exemplo, quase todas as luas do Sistema Solar, incluindo a nossa Lua, está numa rotação síncrona, mantendo uma face sempre voltada para o planeta. Esse não é o caso das pequenas luas de Plutão. Os pequenos satélites de Plutão estão rotacionando muito rápido, com Hydra, a lua mais distante, realizando as incríveis 89 rotações enquanto dá uma volta ao redor de Plutão. Os cientistas acreditam que essas taxas de rotação podem ser variáveis devido ao fato de Caronte exercer um forte torque que preveni com que cada lua pequena exerça uma rotação síncrona. Outro fato estranho das luas de Plutão: os cientistas esperavam que os satélites fossem cambaleantes, mas não nesse grau. Imagens dos quatro satélites menores de Plutão também indicam que alguns deles podem resultar da fusão de duas ou mais luas. “Nós suspeitamos disso, que Plutão teve mais luas no passado, uma consequência de um grande impacto que também criou Caronte”, disse Showalter. Para ver mais imagens e gráficos que foram apresentados pelos cientistas da New Horizons no 47 Congresso da Divisão de Ciência Planetária da Sociedade Astronômica Americana, visite: http://pluto.jhuapl.edu/News-Center/Press-Conferences/November-9-2015.php Para mais informações sobre a missão da sonda New Horizons da NASA, visite: http://www.nasa.gov/newhorizons Meus contatos: BLOG: http://www.spacetoday.com.br FACEBOOK: http://www.facebook.com/spacetoday TWITTER: http://twitter.com/spacetoday1 YOUTUBE: http://www.youtube.com/spacetodaytv Obrigado pela audiência e boa diversão!!!
Comments
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Sérgio, eu sou louco pelo seu trabalho e comecei a ver seus vídeos há um mês desde o primeiro, hoje estou no vídeo 68. Só tenho elogios pra vc. Maaaaas, tem um puxãozinho de orelha. Na maioria deles vc é muito repetitivo. Vc fala a mesma informação no antes, durante e depois do vídeo em si. Talvez por isso se alongue tanto o vídeo. Mas amo seu trabalho mesmo assim, tá?
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Sacani the boss!
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Fascinantes esta fraturas provocados pelo gelo....Que chegam a 5 Quilômetros...Com esticamento da crosta...
AGORA...Não foram citados qual o tipo de rochas que possuem plutão??? Exemplo...Rochas magmáticas, Rochas Metamórficas, Rochas sedimentares....E as que se compoem estes grupos...Não se podem conhecer os processos da crosta..Sem conhecer as rochas!!!
Valeu amigo... -
Só uma opinião, qm ver os vídeos ver Pq gosta, então n faz vídeos curtos e resumidos Pq Qtu mais vc explicar se tonar melhor... Se alguém n gosta de seus vídeos eles n o veem... Eu gostei e gostaria de ver mais comentários , vc explica mtuuu bem eh até melhor q alguns documentários q vejo, novamente parabéns ...
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Mtu bom, parabéns ... Gostaria de saber Ql o destino da sonda, se ainda está em funcionamento? Valeu gostei mtuuuu
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Sérgio muito bom o vídeo , uma verdadeira aula de conhecimento astronômico, ver com tantos detalhes as analises feitas pela sonda New Horizons nos faz perceber a magnitude e a importância desse projeto. Muito obrigado por sua dedicação em divulgar tantos feitos extraordinários da astronomia e da ciência. Parabéns.
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PROFESSOR, DESCULPE MINHA PRESUNÇÃO MAS FIQUEI PENSANDO O PORQUE DO SENHOR UTILIZAR NOMENCLATURAS DIFERENTES POR EXEMPLO PARA A LUA SHARON E OUTROS TERMOS. PARA FACILITAR FUTUROS ENTENDIMENTOS, PERGUNTO, NÃO SERIA MELHOR UTILIZAR O LINGUAJAR DA NASA?
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então plutão não possui vulcões como na Terra., qual a definição do interior e como essa atividade geológica acorre para existir cadeias de montanhas , vales e cânions ? Na geologia esses processos ocorrem apenas em decorrência de movimentos da crosta em suas camadas profundas formadas por material quente derretido ? E os vulcões de gelo , quais forças atuam para eles ocorrerem se não há um manto de rocha derretida e nem alguma outra força gravitacional agindo ?
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fala Sérgio, parabéns pelo vídeo, curto demais este assunto. mas o q eu queria é q vc falasse um pouco sobre o tema "terra oca".
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Parabens pela explanação, excelente suas colocações, show
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Só consegui assistir esse vídeo agora, Sérgio, devido ao tempo e por ser um vídeo mais longo, mas não perderia de forma alguma! Vídeo interessantíssimo e muito rico! Obrigado pelas informações! Grande abraço!!
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Melhoras pra vc meu amigo ,enquanto ao video sou suspeita pra falar ...excelente trabalho👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏
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Parabéns!!!!!!
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O vídeo e as explicações estão em excelente nível Sérgio, me arrisco a dizer que você esta se tornando um dos maiores especialistas que temos por aqui quando falamos em Plutão, parabéns e que continue assim para a nossa felicidade.
Então... o que me chama a atenção é o fato de se encontrar em Plutão bem menos crateras do que os cientistas esperavam, sendo assim fico aqui a pensar que esta região do sistema solar no seu passado, apesar dos muitos objetos que ali se encontram, foi um local de grande calmaria e muito pouca atividade e movimentação de corpos celestes, Caronte também aparenta não ter sofrido muito com essa movimentação, acho que as pequenas crateras foram causadas muito mais talvez pela captura de pequenos corpos pela gravidade do que por impactos diretos de grandes corpos em movimento por ali, e isso é completamente o oposto do que ocorreu aqui no nosso sistema solar interno onde a vida dos planetas e de suas luas nunca foram tranquilas kkk, basta olhar as grandes crateras que vemos facilmente na nossa Lua e também as que estão na sua face oculta, isto sem falar na possibilidade de que a nossa própria Lua ter se formado pelo choque da Terra com outro planeta (que não me lembro o nome agora), a coisa por aqui foi tensa, sorte de Plutão estar no lado de lá, kkk... Um abraço. -
Ótimo !
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amei eu sempre acreditei que um dia plutão foi até mesmo o nosso sol ai se apagou e foi afastando-se do centro
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muito bom !
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Excelente Sérgio.Mais um vídeo bem didático.Ótimo trabalho.
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Parabéns, excelente vídeo - assim como os vídeos do Pirula são conteúdos que mesmo que leve meia hora ou mais não cansa, porque é dinâmico e instigante.
Eu gosto muito de toda novidade que vem de Plutão, é presenciar a história de um novo mundo sendo conhecido. O que mais me fascinou em Plutão foi a atmosfera, um céu azul nesse reino de gelo foi realmente algo fantástico.
Já surpresa nesse vídeo em especial é pra mim esse balé descíncrono das luas... o que é isso, contrariando todo o sistema solar, e eu que achava Phoebe (de Saturno) esquisita, rsrs... O que será que fez elas perderem (ou nem entrarem) o compasso da dança? Será por uma dinâmica não entendida de um planeta anão duplo (Plutão-Caronte) com centro de massa fora do corpo de Plutão?
Eis a questão. Muito show, parabéns. -
sensacional Sérgio parabéns!!!! 👏👏
29m 45sLenght
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